Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Leandro Forgiarini de |
Orientador(a): |
Castello, Lineu |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/171702
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Resumo: |
A pesquisa apresenta um estudo teórico desencadeado pela tentativa de se alcançar a compreensão sobre um sentido de lugar relacionado ao plano das ideias, sendo estas entendidas como o resultado de elaborações mentais fundadas a partir das experiências, percepções e também do imaginário das pessoas. A abordagem ancora-se num enfoque transdisciplinar a fim de desenvolver uma reflexão a respeito das muitas questões simbólicas e subjetivas que tangem o tema. Considerando-se a hipótese de que o lugar não é apenas uma construção física, já que no âmbito dos usos e das apropriações o contato entre indivíduo e obra edificada é determinante para trazer à tona um sentido essencial de lugar, entende-se que essa essência esteja intimamente conectada às ideias que as pessoas têm acerca dos lugares, refletindo o fenômeno existencial da habitação. Tal perspectiva aponta para a adoção da fenomenologia como um método de análise preocupado com as questões referentes ao problema das essências e que, no caso específico do estudo de lugar, repercute os domínios das emoções e do pensamento humano. Ao integrar-se a essa esfera subjetiva, permeada pelas práticas existenciais estabelecidas entre sujeito e mundo vivido, nota-se que o sentido de lugar enfocado pela pesquisa se traduz por um forte caráter simbólico, que ultrapassa a perspectiva das localizações físicas e da materialidade do ambiente construído. Dessa forma, fundamenta-se a elaboração da tese que aponta para o entendimento de que a arquitetura não constrói lugares, mas, ao agir na configuração espacial, repercute os ecos de uma atividade que auxilia a humanidade a compor suas próprias ideias de lugar. Tanto o pensamento por detrás do projeto arquitetônico quanto as qualidades físicas da obra executada são capazes de lançar as ordens conceituais, utilitárias e estéticas sinalizadoras das diretrizes interpostas na relação das pessoas com os lugares. A arquitetura estimula a percepção dos usuários e convida-os a uma experiência deflagradora de ideias formatadas pelo uso, apropriação e/ou contemplação de determinado ambiente, cristalizando um sentido de lugar propício à habitação que, na prática, corresponde aos atos de entrar, permanecer e contemplar o/no mundo. |