Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Maria Cândida Moitinho |
Orientador(a): |
Cassol, Elemar Antonino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/10669
|
Resumo: |
A predição da erosão hídrica do solo pode auxiliar na redução e/ou minimização do processo de perda do solo em sulcos e em entressulcos. Para isso, é fundamental o conhecimento da erodibilidade do solo em entressulcos e que esta possa ser determinada em laboratório, com o uso do menor número possível de parâmetros, os quais devem ser de determinação fácil, rápida e de baixo custo, retratando ao máximo as condições de campo. A umidade antecedente à chuva, os ciclos de secagem e umedecimento do solo e a variação na declividade podem influenciar na resistência do solo à desagregação pelo impacto da gota da chuva. O efeito e a magnitude desses processos, entretanto, são dependentes do tipo de solo. Este estudo foi realizado em laboratório, com três Latossolos do Rio Grande do Sul (Latossolo Vermelho aluminoférrico típico- LVaf; Latossolo Vermelho distroférrico- LVdf; Latossolo Vermelho distrófico- LVd), com diferentes classes texturais, tendo os seguintes objetivos: i) avaliar a relação entre a estabilidade dos agregados em água e o fator de erodibilidade do solo em entressulcos; ii) avaliar o uso do percentual de areia e de argila para a predição do fator de erodibilidade básica do solo em entressulcos; iii) avaliar o efeito da umidade antecedente à chuva, da presença de crosta superficial e da variação na declividade sobre as taxas de perda de solo por erosão em entressulcos. A erosão em entressulcos foi determinada em laboratório, sob chuva simulada com intensidade média de 88 mm h-1, em solo mobilizado e descoberto, acondicionado em parcelas experimentais com área útil de 0,36 m2. A suscetibilidade do solo à erosão em entressulcos variou conforme o tipo de solo, conteúdo inicial de água, presença de crosta superficial e grau de declividade. Foram determinados os fatores de erodibilidade do solo em entressulcos que, para os Latossolos estudados variaram de 0,76x106 a 1,48x106 kg s m-4. O índice de estabilidade de agregados em água teve correlação significativa com o fator de erodibilidade do solo em entressulcos (r = -0,90**), podendo ser usado para simplificar a predição do mesmo. O conteúdo de argila total e o de óxidos ferro, extraído com oxalato de amônio ácido (Feo), explicaram 97% (p <0,01) da erodibilidade em entressulcos dos Latossolos estudados. Os efeitos da condição inicial de umidade e da presença de crosta superficial foram mais pronunciados no solo de textura mais arenosa e com menor estabilidade de agregados em água. O fator declive obtido, para um solo muito argiloso e sob declividades iguais ou maiores que 0,09 m m-1, apresentou um comportamento linear em relação à variação na declividade do solo. |