Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Aranha, Ana Paula Oliveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/257776
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Resumo: |
O uso de modelos matemáticos são uma ferramenta importante para o entendimento e descrição da erosão em entressulcos do solo, bem como uma alternativa que auxilia no planejamento de práticas agrícolas conservacionista para uso e ocupação do solo. Modelos propostos na literatura para prever a erosão em entressulcos (Di) necessitam da avaliação de desempenho deles para estimar a Di do solo. Isto constitui-se num elemento chave para o uso e a validação de modelos. Logo, o objetivo principal deste trabalho foi o de avaliar o desempenho de dois modelos em estimar Di. O estudo foi realizado na área da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho no município de Jaboticabal no Estado de São Paulo. Um completo experimento fatorial com chuva simulada foi conduzido em três solos (LV1 - Latossolo Vermelho distrófico; LV2 - Latossolo Vermelho distrófico; LV3 - Latossolo Vermelho eutroférrico), quatro intensidades de chuva, quatro declives e com três repetições. Entre esses fatores, a taxa de descarga apresentou a maior correlação com a erosão em entressulcos (r = 0,738, p<0,01), indicando que o volume de água escoando pela superfície é um dos principais determinantes da erosão. Além disso, observou-se que a inclinação do terreno, quando ajustada a funções curvilíneas convexas, descreve de forma precisa o impacto das declividades mais acentuadas nas taxas de erosão entressulcos. Esses resultados sugerem que a gestão da erosão deve focar tanto no controle da enxurrada quanto na modificação da inclinação do terreno para mitigar os efeitos erosivos. A interação dos fatores de erosão permitiu formular e avaliar o desempenho de duas Equações Di = Ki I q1/2 S2/3 e Di = Ki I R Sf, as quais apresentam um termo linear de intensidade (I q1/2 S2/3; I R Sf) que descreve a frequência do impacto das gotas da chuva. A validação dos modelos foi realizada utilizando várias métricas, incluindo o erro máximo (ME), erro médio quadrático relativo (RMSE) e eficiência do modelo (EF). Os resultados indicaram que o modelo representado pela Eq.33 apresentou o melhor desempenho para estimar a taxa de erosão em entressulcos nos três tipos de latossolos estudados. No entanto, foi observada uma tendência do modelo em subestimar a erosão, o que pode ser atribuído à complexidade das interações entre os fatores erosivos e às variações intrínsecas das propriedades do solo. |