A contribuição dos grupos de consumo responsável para a relocalização alimentar e a politização do consumo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Alves, Luana Lucas
Orientador(a): Schubert, Maycon Noremberg
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/271852
Resumo: A presente pesquisa dedicou-se a estudar os Grupos de Consumo Responsável (GCRs) do Litoral Norte do Rio Grande do Sul para compreender qual a contribuição dos mesmos para o processo de relocalização alimentar e para a politização do consumo a partir de quatro dimensões: social e ética; ambiental; engajamento político; e cuidado com a saúde. Ao longo do trabalho são trazidas discussões que conceitualizam o consumo, os tipos de consumo, os GCRs e os indicadores adotados dentro de cada dimensão. A metodologia desenvolvida baseou-se em entrevistas semiestruturadas com integrantes da Cooperativa de Consumidores de Produtos Ecológicos de Três Cachoeiras (COOPET), da Cooperativa Ecotorres e da Rede de Orgânicos de Osório, buscando perceber a dinâmica de funcionamento e organização dos grupos. E, mediante um questionário auto-administrado, analisamos as práticas declaradas dos consumidores dentro das dimensões propostas, que serviram como uma tentativa de organizar aspectos que evidenciem a contribuição dos grupos para a relocalização alimentar, que compreende a valorização da qualidade, da origem, do comércio justo, de práticas sustentáveis de produção, dentre outras. E também a contribuição para a formação de um consumidor mais crítico que se auto-atribui responsabilidades. Concluímos através dessas análises que, além de promover a relocalização alimentar, servindo como uma resposta aos limites impostos pelo sistema alimentar convencional, a participação dos consumidores na gestão, as responsabilidades compartilhadas para o funcionamento dos grupos, e os processos educativos promovidos, acabam influenciando e contribuindo para a politização do consumo.