Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Foletto, Leonardo Feltrin |
Orientador(a): |
Fonseca, Virginia Pradelina da Silveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/158675
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Resumo: |
Esta tese apresenta um estudo sobre o processo de produção da Mídia Ninja tendo por guia teórico-metodológico a Teoria Ator-Rede (TAR). A investigação procurou compreender as redes de mediação e o papel dos objetos técnicos na ação do coletivo, bem como relacionar o tipo de trabalho realizado pela Mídia Ninja com os estudos de comunicação e jornalismo. O método de pesquisa utilizado foi inspirado na etnografia, aplicando a técnica da observação participante em dois momentos distintos (maio e junho de 2015, fevereiro de 2016), aliado à documentação em texto, vídeos, fotos e entrevistas de momentos significativos do coletivo em 2013. Em sua primeira parte, a tese apresenta algumas das principais noções da TAR, como a relação de simetria entre sujeitos e objetos, e as aproxima com a mídia e jornalismo. Na sequência, foi descrito o início da Mídia Ninja como coletivo de mídia estabelecido a partir do Fora do Eixo, uma rede de produção cultural com diversos pontos espalhados pelo país, e tornado mundialmente conhecido a partir da cobertura das manifestações de junho de 2013 no Brasil. Na segunda parte, a análise rastreou três momentos entre junho e julho de 2013 para acompanhar o processo de início do uso de um software de transmissão ao vivo, o TwitCasting, e perceber quais foram os deslocamentos produzidos na produção de narrativas ao vivo no coletivo. Depois, a descrição focou nos fluxos de produção da redação Ninja, realçando os espaços, os modos de convivência e a organização ao mesmo tempo fixa e volátil de seus participantes. Por fim, foi possível perceber alguns objetos técnicos como mediadores determinantes no processo de produção de informação da Mídia Ninja, e a dificuldade de definir previamente o "mosaico de parcialidades" da ação Ninja enquanto jornalismo ou ativismo, já que tudo é performado de acordo com a situação envolvida e o movimento realizado pelos atores. |