Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Marielly de |
Orientador(a): |
Rocha, Vera Maria da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/19048
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Resumo: |
Com abordagem qualitativa o presente estudo identifica as principais características dos 27 cursos de fisioterapia existentes no Rio Grande do Sul e problematiza o processo de formação de fisioterapeutas deste Estado a partir do discurso de coordenadores de cursos de Fisioterapia sobre as práticas desenvolvidas no cotidiano da formação. Para tanto, foi realizado um estudo descritivo a partir de dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Anísio Teixeira, tais como categoria administrativa, carga horária, região de abrangência, tempo de existência do curso, dentre outros; e uma entrevista individual semiestruturada com cinco coordenadores de cursos e um representante da coordenação, os quais relataram sobre a formação acadêmica do fisioterapeuta em suas instituições de ensino e a relação do processo de formação em Fisioterapia com o Sistema Único de Saúde. Os dados das entrevistas foram analisados em seus aspectos qualitativos através de análise discursiva. Os elementos analisados dizem respeito a características gerais da formação, estruturas curriculares, práticas pedagógicas, cenários de prática e perspectivas relacionadas à integralidade da atenção. Os resultados acerca dos 27 cursos evidenciaram que 75% dos cursos estão no setor privado, o número de vagas encontra-se entre 30 e 120, a carga varia entre 3540 e 4865 horas/aula, e houve um aumento de 80% no número de cursos nos últimos sete anos, além de outros achados. Os resultados das entrevistas apontam a predominância de movimentos de transformação no interior dos cursos, os quais, em sua maioria, parecem estar preocupados em seguir algumas orientações das Diretrizes Curriculares. Em meio a características tradicionais como a organização dos cursos por disciplinas, a dificuldade de comunicação entre as áreas de conhecimento e a dicotomia entre teoria e prática e entre ensino e serviço, emergem de alguns cursos novas metodologias de ensino, a ampliação dos cenários de prática, a preocupação com habilidades e competências que contemplem a humanização, e a busca pela horizontalidade das ações em saúde, por parte de alguns cursos. Conclui-se que em meio a este cenário de tensões que se estabelecem nos processo de mudanças, importantes transformações vêm ocorrendo; entretanto, com sinalizações de que há muito para ser feito em direção a uma formação de fisioterapeutas coerente com as necessidades sociais que se apresentam. |