Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Costa, Rosilene Silva da |
Orientador(a): |
Tettamanzy, Ana Lúcia Liberato |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/17825
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Resumo: |
Este trabalho tem como intuito analisar a obra Ventos do Apocalipse de Paulina Chiziane, escritora moçambicana. A leitura está baseada nos estudos Pós-coloniais, propostos por Homi Bhabha, Stuart Hall e Edward Said (respeitando os desencontros teóricos entre eles, e considerando apenas aqueles que são aplicáveis para esta leitura, que não é teorização pós-colonial). Alinhando-se ainda, nesta pesquisa, ao grupo de pesquisadores que têm estudado aspectos da oralidade: Paul Zumthor e Ana Mafalda Leite, a última estuda especificamente as Literaturas Luso-Africanas. Críticos, como Laura Padilha, Carmem Lúcia Tindó, Inocência Mata e Pires Laranjeira, deram o aporte teórico para a construção crítica desta leitura e para a compreensão dos aspectos que distinguem e historicizam as Literaturas Africanas. A escolha por este romance está no fato de ele ser um dos romances contemporâneos da Literatura Moçambicana que expõe todo o horror da guerra civil (social, religioso e político), todas as dificuldades enfrentadas pelo sujeito feminino neste universo patriarcal, e o engajamento da escritora na reconstrução do país. Chiziane, em seu romance, dá importância a aspectos como História, papel da mulher, oralidade e corpo, focos principais desta pesquisa. A partir destes aspectos da obra da autora e do aporte teórico foi possível perceber que a Literatura Moçambicana, construída entre a oralidade do cotidiano e a Língua Portuguesa, tida como troféu de guerra, constitui-se num espaço de reescrever a nação e abrir um espaço para que, ao menos na Literatura, haja ventos de mudança. |