Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1981 |
Autor(a) principal: |
Santarosa, Lucila Maria Costi |
Orientador(a): |
Penna Firme, Thereza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/201804
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Resumo: |
O presente estudo visa a explorar a potencialidade do computador na avaliação da aprendizagem, especificamente buscando verificar, na avaliação formativa, os efeitos da sua utilização sobre comportamentos dos alunos. A investigação procura também analisar os efeitos interativos, sobre tais comportamentos, de atributos dos sujeitos com duas modalidades de uso do computador. Utiliza-se de um delineamento fatorial 2x2x2, tendo como variáveis independentes as duas modalidades de utilização do computador ou tratamentos, dois níveis de traço de ansiedade e de atitude em relação ao computador e como variáveis dependentes os comportamentos dos alunos em termos de desempenho, mudança do estado de ansiedade e de atitude. Em um dos tratamentos os sujeitos interagem com terminais ligados ao computador, recebendo "feedback" imediato após cada item dos testes formativos e adequado ao nível de confiança do aluno na resposta dada. No outro tratamento os testes são aplicados pelo professor em sala de aula, utilizando-se o computador apenas na correção desses testes, propiciando "feedback" da resposta correta. A amostra inclui 152 sujeitos universitários, provenientes de diversos cursos, distribuídos em igual número nas oito células que o delineamento fatorial referido envolve. Buscando a equivalência inicial dos grupos algumas variáveis foram controladas. Foi construído e testado um banco de questões com possibilidade de gerar n formas paralelas de teste para cada unidade de ensino, além de quatro "feedbacks" específicos para cada um dos itens. Foram também elaborados e testados as escalas para mensuração da atitude e o teste de avaliação do desempenho. Para medir a ansiedade utilizou-se a escala IDATE, já traduzida e adaptada para o Brasil. Os resultados mostram que a avaliação formativa através do computador propicia melhor desempenho aos estudantes, favorecendo aqueles com alto traço de ansiedade. Os dados revelam um melhor desempenho dos sujeitos com atitude menos favorável ao uso do computador no ensino. Contudo, o desempenho dos sujeitos, tanto dos que apresentam atitude menos favorável como daqueles com atitude mais favorável, é superior na modalidade de avaliação formativa através do computador. Os resultados demonstram também que esta modalidade conduz à redução do estado de ansiedade, enquanto que a avaliação feita pelo professor leva ao aumento do estado de ansiedade. Além do mais, a avaliação formativa através do computador tende a propiciar mudança de atitude favorável ao uso desse recurso tecnológico no ensino, mas não conduz a uma mudança de atitude favorável a sua utilização na avaliação. Entretanto, a atitude dos sujeitos é mais favorável ao computador do que ao professor como avaliador do desempenho. Tais resultados são conclusões tentativas e sugerem a realização de um maior número de investigações nessa área, bem como um maior aprofundamento de estudos que venham a oferecer alternativas e maior segurança na utilização do computador, com vistas a melhoria do processo ensino-aprendizagem. |