Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pasdiora, Maria Alice |
Orientador(a): |
Brei, Vinícius Andrade |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/127249
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Resumo: |
A adaptação hedônica consiste na atenuação das reações afetivas decorrente da posse e do uso contínuos de um produto (WANG; NOVEMSKY; DHAR, 2009). Esse fenômeno depende da repetição do consumo (REDDEN, 2008) e explica por que as pessoas gostam menos dos produtos ao longo do tempo. Apesar dos efeitos da repetição serem conhecidos pela linha de pesquisa sobre adaptação hedônica, os impactos da percepção dos consumidores sobre a repetição de uso na previsão da adaptação hedônica ainda não foram investigados. Esta pesquisa procura suprir esta lacuna. Especificamente, os estudos experimentais testam se a saliência da repetição de uso leva os consumidores a preverem um prazer de consumo menor (adaptação mais acelerada). Com base na literatura sobre previsão afetiva (WILSON et al., 2000), este trabalho propõe, também, que o focalismo é o mecanismo subjacente da relação entre saliência da repetição de uso e previsão da adaptação hedônica. Para melhor compreender esse fenômeno, são testadas duas possíveis condições limitantes para sua ocorrência, o grau em que o produto chama atenção e a variedade do sortimento apresentado aos consumidores. Além de verificar o impacto da saliência da repetição na previsão da adaptação, esta pesquisa investigou se a saliência da repetição é capaz, também, de levar a mais escolha por uma opção que permita variedade no consumo. Os resultados mostram que a saliência da repetição de uso leva a previsão da adaptação mais acelerada e que o focalismo medeia essa relação. Além disso, a presença de variedade do sortimento anula o efeito da saliência da repetição na previsão da adaptação e a saliência da repetição de uso leva a mais escolha por uma opção que ofereça variedade. Não foram encontradas evidências para suportar a hipótese de que o grau em que o produto chama atenção influencia a relação entre saliência da repetição e previsão da adaptação. |