Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Schneider, Fernanda Chagas |
Orientador(a): |
Santarosa, Lucila Maria Costi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/149117
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Resumo: |
A presente tese tem como objetivo conhecer o perfil dos participantes de uma comunidade de prática na perspectiva da educação inclusiva e compreender os discursos e as práticas que podem ser tecidas por eles. Esta investigação surge ao observar que o cenário educacional brasileiro sofreu recentes modificações ao implementar a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, o qual passou a situar alunos com deficiência também como público a ser abarcado pelo sistema regular de ensino. Dessa forma, tornou-se imperativo que os professores atuantes na rede educacional sejam capazes de contemplar a diversidade humana em suas práticas pedagógicas. Para que isso ocorra, a legislação vigente prevê a oferta de cursos de formação que capacitem os docentes frente à temática inclusiva. No entanto, ao observar-se a latente impossibilidade de as ações formais atenderem as demandas geradas por todo um coletivo de professores oriundos de diferentes regiões do país, passou-se a buscar alternativas que pudessem apoiar a construção de conhecimentos de tais docentes. Nessa procura, encontrou-se nas comunidades virtuais de prática um importante conceito a ser investigado. Baseadas em ferramentas originadas sob a lógica da participação e colaboração geradas a partir da efetivação da WEB 2.0, tais comunidades promovem a reunião virtual de pessoas que compartilham interesses mútuos, podendo, assim, revelar-se como um espaço que fomente a troca de recursos e experiências entre pares. Da identificação de suas potencialidades, instituiu-se a comunidade virtual de prática Inclusão na Educação - CPIE, ambiente implementado a partir da solução Ning Mode Midia 3.0, que angariou mais de 320 membros oriundos de todo o país. Os dados obtidos, observados a partir da metodologia de análise textual discursiva, demonstraram que o perfil do professor que aceita fazer parte de uma iniciativa como a que foi proposta, é aquele que já detém certos conhecimentos sobre o domínio delimitado e que, reconhecendo a sua importância, passa a buscar novas oportunidades de construir conhecimentos acerca do tema. Os resultados ainda indicam que iniciativas como a CPIE, podem adquirir uma conotação mais ligada à suplementação da formação docente, onde práticas desencadeadas a partir dos eixos de comunicação ou de resolução de problemas contribuem para que professores notadamente experientes sigam em contato, colaborando uns com os outros na busca pela construção de conhecimentos que subsidiem suas ações pedagógicas. |