Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Vanin, Rafaela Caminha |
Orientador(a): |
Magalhães, Jose Antonio de Azevedo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/207452
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Resumo: |
Introdução: A prescrição de corticosteroides no período pré-natal para maturação pulmonar de fetos pré-termo em risco de nascimento tem sido associada a melhores desfechos neonatais em gestações únicas. Entretanto, estes benefícios não estão comprovados em gestações múltiplas. Objetivos: verificar a associação de corticoterapia antenatal com a redução de necessidade de ventilação mecânica em gêmeos nascidos pré-termo. Métodos: análise retrospectiva de uma coorte de gêmeos nascidos entre 24 e 37 semanas incompletas de idade gestacional em um hospital terciário brasileiro no período de 2010 a 2017. Os desfechos neonatais foram comparados entre gêmeos expostos a corticoterapia antenatal e os não expostos. O desfecho primário foi ventilação mecânica. Os desfechos secundários foram duração do uso de ventilação mecânica, internação em UTI neonatal, síndrome do desconforto respiratório, pH de gasometria de artéria de cordão umbilical, mortalidade intra-hospitalar e desfecho composto. Resultados: um total de 231 gestantes (462 neonatos) atendeu aos critérios de elegibilidade do estudo. A administração de ciclo completo de corticosteroide antenatal não foi associado à redução de incidência de ventilação mecânica após análise multivariada (Risco Relativo ajustado [RRa] 1,04, Intervalo de Confiança [IC] de 95% 0,97-1,11). Entretanto, os neonatos expostos a corticoterapia antenatal apresentaram menor tempo de uso de ventilação mecânica em comparação aos não expostos (mediana de 10 dias no grupo exposto versus mediana de 56 dias no grupo não exposto), uma diferença clínica e estatisticamente relevante (RRa 0,54, IC 95% 0,36-0,80). Não houve diferença entre os grupos em relação à internação em UTI neonatal e outros desfechos secundários. Conclusão: o uso de betametasona não foi associado à redução do risco de ventilação mecânica nos gemelares pré-termo; porém a duração do uso |