A experiência da coabitação na etapa de formação do casal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Cunha, Giovania Mitie Maesima
Orientador(a): Wagner, Adriana
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/230595
Resumo: Esta Dissertação objetivou compreender como casais de adultos jovens vivenciam a etapa de formação do casal por meio da coabitação. Para tanto, realizou-se um estudo qualitativo que derivou em dois artigos. O primeiro investigou a transição para a coabitação experienciada, pela primeira vez, por quatro casais heterossexuais, sem filhos, residentes em Porto Alegre. Foram feitas entrevistas conjuntas e individuais, em dois momentos distintos. A partir da análise temática reflexiva realizada, pode-se compreender como ocorreu o processo de decisão pela coabitação; os principais desafios e tarefas enfrentados no período adaptativo; o crescimento oportunizado a partir desta experiência; e os aspectos considerados favorecedores da adaptação à coabitação. O segundo artigo se propôs a descrever a qualidade conjugal de oito casais em coabitação que estavam na etapa de formação conjugal, a partir das dimensões: satisfação, intimidade, afetividade, sexualidade e compromisso. Os 16 participantes estavam em um relacionamento heterossexual, não tinham filhos e residiam em Porto Alegre e região. A análise das entrevistas conjuntas, feita por meio da análise temática dedutiva, indicou que os casais se sentiam satisfeitos com seus relacionamentos e apresentavam indícios de bons níveis de qualidade conjugal. Estes foram verificados por meio do desejo de permanecer e investir no relacionamento, pelo senso de intimidade compartilhado e a partir das expressões de afeto e cuidado com o parceiro. As conclusões gerais da Dissertação destacam que, a partir de uma perspectiva desenvolvimental, a coabitação pode ser incorporada como a primeira etapa do ciclo vital do casal para aqueles que a experienciam antes ou no lugar do casamento. A elaboração desta Dissertação apontou a importância de incluir a coabitação ao versar sobre a formação do casal e da família, além de evidenciar a necessidade de ampliar as investigações nacionais sobre a coabitação, dada a crescente popularização deste tipo de relação.