O Cheiro do ralo : literatura e cinema

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Polnow, Rodrigo Nogueira
Orientador(a): Sanseverino, Antônio Marcos Vieira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/206463
Resumo: Este trabalho tem o intuito de analisar a obra literária O Cheiro do Ralo de Lourenço Mutarelli e sua adaptação cinematográfica homônima de Heitor Dhalia, abordando os diversos pontos de confluências e contrastes entre ambas, a fim de criar novos sentidos ao leitor/espectador para ampliar a compreensão das mesmas. O Romance de Lourenço Mutarelli, por possuir uma linguagem híbrida e fragmentada influenciada pela linguagem coloquial, prosaica e dinâmica advinda dos quadrinhos ganha certa autonomia na adaptação cinematográfica de Heitor Dhalia, fato este que impulsiona uma grande diversificação no uso das técnicas cinematográficas. Esse fator potencializa a interferência de outras áreas do conhecimento inseridas na obra que flertam com os aspectos literários e cinematográficos, ou seja, as comparações entre o romance e sua adaptação possibilitam a interação de outras áreas do conhecimento externas a ambas. Tais áreas do conhecimento como: sociologia, filosofia, história, psicologia, entre outras, inserem-se nas obras por meio de referências, analogias, paródias, metáforas, entre outros recursos com o intuito de transcender e ao cinematográfico como simples adaptação ou ao literário como algo estagnado e fechado. Ao complementar os sentidos de O Cheiro do Ralo estes artifícios externos por sua vez podem tentar, a exemplo da psicologia, explicar a construção de personagens; através da história, estabelecer relações ao vincular memórias e processos históricos ao discurso ficcional; por meio da sociologia analisar as relações entre o homem e objeto e as noções de valor estabelecidas na contemporaneidade, comparando-as com o enredo da obra. Ao discutir estes aspectos de forma sequencial iniciando pelas comparações entre cinema e literatura; logo após as influências psicológicas na construção de personagem e sua importância no enredo; e, por fim as relações sociais, históricas e culturais presentes de forma subjetiva ou objetiva em O Cheiro do Ralo, propor as possíveis influências intermidiáticas no reconhecimento e ampliação de sentidos de uma obra.