Patchwork de compósitos – cultura de segurança do paciente na APS : papéis da comunicação, liderança, trabalho em equipe e uso de medicamentos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Cristiane Manoela
Orientador(a): Bueno, Denise
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/225284
Resumo: A Organização Mundial de Saúde define cultura de segurança do paciente como produto de valores individuais e de grupo, atitudes, percepções, competências e padrões de comportamento que determinam o comprometimento, o estilo e a proficiência da gestão de saúde e segurança de uma organização. O terceiro desafio global de segurança do paciente que enfoca o uso de medicamentos sem danos nos traz a reflexão sobre a forma como a atenção primária em saúde tem aderido a este tema. Com o objetivo de avaliar a forma como a cultura de segurança do paciente é compreendida por trabalhadores de quatro unidades de saúde em uma cidade do interior do Rio Grande do Sul, aplicou-se o instrumento Medical Office Survey on Patient Safety Culture criado pela Agency for Healthcare Research and Quality. Como resultados do estudo observou-se que o “Trabalho em equipe” e “Percepções Gerais da segurança do paciente e qualidade” geram resultados positivos para a cultura de segurança do paciente nos locais analisados. O que não ocorre quando analisamos as respostas quanto a “Pressão de trabalho e ritmo”. Existe a necessidade de educação permanente em saúde nas temáticas “esclarecimento ou correção de prescrição” e “revisão dos medicamentos durante consulta”, “Abertura de Comunicação” e “Comunicação sobre Erro”. No contexto da APS com as unidades analisadas, pode-se compreender a cultura de segurança do paciente como elemento isolado de um profissional, ou a composição entre alguns grupos que dividem espaços em comum, o entrelaçamento entre rotinas de trabalho, entendimentos diversos da forma de fazer o melhor procedimento, ou relações estabelecidas entre as equipes. O que a cultura de segurança do paciente não pode se distanciar é na finalidade de sua existência: garantir qualidade e segurança ao atendimento as pessoas que chegam a estes serviços.