Implicações do otimismo, autoestima e suporte social percebido na qualidade de vida de mulheres com câncer de mama

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Bastianello, Micheline Roat
Orientador(a): Hutz, Claudio Simon
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/134589
Resumo: O objetivo da presente tese foi examinar como otimismo, autoestima e suporte social relacionam-se para predizer qualidade de vida em mulheres com CA de mama. Para tanto o trabalho foi dividido em três estudos. O primeiro estudo caracterizou-se por uma revisão sistemática da literatura científica sobre as relações entre otimismo e suporte social em mulheres com câncer de mama a partir da perspectiva da psicologia positiva. Como resultados observou-se que a produção científica sobre a temática estudada ainda é pouca e apresenta um crescimento lento. Os resultados sugerem que as mulheres com maior otimismo e suporte social tendem a se envolver em comportamentos mais saudáveis, contribuindo para melhor qualidade de vida. O segundo estudo teve como objetivo validar e adaptar a escala de suporte social percebido (2-WAY SSS). A dimensionalidade da escala, suas características psicométricas e evidências de validade foram verificadas. O terceiro e, último estudo, testou dois modelos: 1) Modelo de moderação – no qual otimismo, autoestima e suporte social percebido interagem e afetam a qualidade de vida; 2) Modelo de mediação – no qual foram observados os efeitos diretos e indiretos do otimismo na qualidade de vida, tendo como variáveis mediadoras autoestima e suporte social percebido. Os resultados demonstraram que os dados do estudo foram mais consistentes com o modelo de mediação, ou seja, autoestima e suporte social funcionam como mediadores do otimismo para a qualidade de vida. Conclui-se que as implicações desses resultados podem ter um impacto significativo sobre como as mulheres acometidas de câncer de mama vivenciam as diferentes etapas da doença, desde seu diagnóstico até a remissão total ou parcial.