Sob o disfarce da crônica : o delineamento de um projeto estético em Clarice Lispector

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Camacho Alvarez, Adriana Carina
Orientador(a): Mello, Ana Maria Lisboa de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/152737
Resumo: Clarice Lispector (1920-1977), uma das mais importantes escritoras brasileiras, paralelamente à criação de suas obras, colaborou também para diferentes jornais e revistas, escrevendo textos de diversa índole. Até hoje foram editados dois livros que compilam parte desse acervo “jornalístico” deixado pela autora: Para não esquecer e A descoberta do mundo. O primeiro é uma coletânea de textos curtos, alguns publicados originalmente na revista Senhor. O segundo reúne a maioria dos textos veiculados em O Jornal do Brasil, entre 1967 e 1973. São justamente esses volumes que servem de ponto de partida e base para a presente dissertação. Em primeiro lugar, ao apercebermo-nos da redução implícita no rótulo que cataloga os mesmos (crônicas), empreendemos a difícil e sempre provisória tarefa de esboçar uma tipologia genológica dos textos para efeitos, sobretudo, de ordená-los de modo a facilitar sua abordagem. Assim, dentro desse conjunto heterogêneo de textos, encontramos crônicas, ensaios, contos, poemas em prosa, cartas e entrevistas, entre outros. Em segundo lugar, ao constatar a abundância e relevância dos textos em que Clarice Lispector se detém na consideração de assuntos como arte, artista, literatura, linguagem, enfim, escrita, propusemo-nos o desvendamento de um projeto estético que atravessaria, como um fio condutor, os dois volumes e que, visto o alcance do mesmo demonstrado pelo nosso trabalho, pode, muito bem, abrir as portas para um futuro (e renovado) estudo da obra completa da autora sob o prisma de suas próprias considerações filosóficas e estéticas.