Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Kloss, Nina Pain |
Orientador(a): |
Flores, Valdir do Nascimento |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/193529
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo uma reflexão sobre a voz como um índice da presença do sujeito na linguagem no contexto da clínica dos distúrbios de linguagem, com base no exercício clínico da Fonoaudiologia e a partir de quatro interrogantes, condutores da reflexão: 1) Uma abordagem clínica da voz que considere a linguagem é possível?; 2) Uma abordagem clínica da linguagem que considere a voz é possível?; 3) Qual é o lugar da voz na clínica dos distúrbios de linguagem?; e, por fim, 4) Qual é a relação entre o sujeito falante e o ouvinte, a partir da voz, na clínica dos distúrbios de linguagem? Na tentativa de encontrar possíveis respostas às questões, o trabalho inicia com uma revisão dos principais achados bibliográficos concernentes à concepção de voz e dos distúrbios vocais para o campo da Fonoaudiologia. Em seguida, busca-se apoio teórico na teoria da enunciação proposta pelo linguista Émile Benveniste, posto que, mesmo que esse autor não tenha se dedicado a estudar diretamente a voz ou a clínica dos distúrbios de linguagem, é possível encontrar expressões que dão indícios da presença da voz em sua obra, além de noções como enunciação, sujeito, ato enunciativo e linguagem, que também fornecem importantes reflexões sobre o tema abordado neste trabalho Por fim, dialogando com algumas das exposições de Benveniste e de outros teóricos – advindos tanto da Linguística como de outras áreas –, são expostas breves vinhetas clínicas, traçando, então, uma discussão teórico-clínica, que permite perceber que é através da voz que o sujeito falante, na singularidade do ato enunciativo, produz suas marcas na linguagem, mesmo quando a articulação da fala está ausente. A partir dessas reflexões, a voz é considerada um índice da presença do sujeito na linguagem no contexto da clínica dos distúrbios de linguagem. |