A produção científica brasileira em Medicina Tropical indexada nas bases de dados Web of Science e Scopus entre os anos de 2005 a 2012

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Nunez, Zizil Arledi Glienke
Orientador(a): Caregnato, Sonia Elisa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/95387
Resumo: Analisa a produção científica brasileira em Medicina Tropical nas bases de dados Web of Science e Scopus. Trata-se de um estudo quantitativo com abordagem bibliométrica, cuja coleta foi feita nas bases Web of Science e Scopus, no dia 31 de julho de 2013, buscando-se resultados da produção científica brasileira em Medicina Tropical. Os resultados mostram que a Scopus apresentou uma média de 12,5% de artigos e 11,2% de periódicos a mais do que a Web of Science. Cerca de 83,6% dos periódicos são os mesmos nas duas bases de dados. Grande parte da produção científica de cada uma está concentrada nesses. A Scopus obteve 27% de citações a mais do que a WoS, embora elas tenham sido superiores apenas na segunda metade do período. O idioma inglês registrou cerca 80% das ocorrências nas duas bases de dados, e os idiomas português e espanhol aparecem em percentuais muito menores, em função do multilinguismo de alguns artigos. A predominância dos periódicos de origem estadunidense (39,3%), inglesa (26,5%) e holandesa (9,1%) fica evidente na pesquisa. A Scopus contabiliza 80% de periódicos brasileiros a mais do que a WoS. Dentro do núcleo de produtividade, localizado pela aplicação da Lei de Bradford, os periódicos brasileiros são responsáveis por 62% da produção científica da área. A dispersão verificada mostrou que a dinâmica entre as duas bases é praticamente idêntica. Cerca de 64% dos periódicos são publicados por instituições públicas, independente do país de origem. Os periódicos em inglês representam 82% do total. Saúde Coletiva (28,8%) e Parasitologia (23%) foram as categorias da Capes mais identificadas dentro da Medicina Tropical. A Scopus contabilizou cerca de 166,8% citações a mais que a WoS, mas a WoS apresenta valores de FI em torno de 58% maiores. Conclui-se que tanto a WoS como a Scopus proporcionam visibilidade à produção científica brasileira em Medicina Tropical, embora esta seja menor do que a de países com tradição de pesquisa. A indexação influencia a visibilidade da produção científica de diferentes formas.