Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Hepp, Rafaela Wachholz |
Orientador(a): |
Von Poser, Gilsane Lino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/220615
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Resumo: |
O vírus da imunodeficiência felina (FIV), do gênero Lentivirus, foi descoberto em 1986 e, desde então, tem sido um modelo experimental promissor para o vírus da imunodeficiência humana (HIV) devido à similaridade estrutural, genômica e patogênica entre os vírus, já demonstrada por diversos autores. O FIV torna-se uma ferramenta para a avaliação de novos fármacos antirretrovirais. A necessidade de encontrar terapias alternativas ao HIV direcionou diversos autores a buscar novas moléculas, em diferentes organismos vivos, principalmente em vegetais superiores. Diversos estudos demonstram atividades biológicas de espécies do gênero Hypericum, como por exemplo, a atividade antidepressiva e a antiviral. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antirretroviral de extrato proveniente de H. connatum frente ao FIV e buscar a substância ativa responsável pela atividade. Para tanto, foram avaliados frente ao FIV: o extrato metanólico bruto, obtido das partes aéreas de H. connatum, frações obtidas por solventes de polaridade crescente e substâncias isoladas, majoritárias na fração de maior atividade antiviral. A composição química das frações foi determinada por HPLC e a fração acetato de etila foi submetida ao isolamento da substância quercitrina por coluna cromatográfica. A avaliação da atividade antiviral foi realizada pela quantificação do número de cópias de FIV no sobrenadante de cultivo celular infectado por PCR em tempo real (qPCR). O extrato metanólico bruto reduziu em 2431 × a carga viral de FIV em comparação ao controle viral. Das frações avaliadas, a fração acetato de etila foi a mais eficiente na inibição da replicação viral, tendo reduzido em 7809 × o número de cópias do vírus. A fração metanol também apresentou atividade antiviral (1466 ×). Os compostos majoritários encontrados em ambas frações por HPLC foram quercitrina e hiperosídeo, sendo a primeira a mais abundante na fração acetato de etila e isolada a partir dessa fração. Quercitrina e hiperosídeo foram testados frente ao FIV, e reduziram parcialmente a carga viral, apresentando resultado comparável ao fármaco Zidovudina (AZT). |