Sialoendoscopia na melhora do fluxo salivar em pacientes com síndrome de Sjögren

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Pascoto, Gabriela Robaskewicz
Orientador(a): Cavazzola, Leandro Totti
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/173576
Resumo: Objetivo: Comparar os resultados obtidos com a sialoendoscopia na melhora do fluxo salivar aferido através cintilografia em pacientes com síndrome de Sjögren primária. Material e método: Pacientes provenientes do Ambulatório de Reumatologia do HCPA com diagnóstico de Síndrome de Sjögren Primária foram submetidos a cintilografia de parótidas previamente ao procedimento de sialoendoscopia. Durante o procedimento de sialoendoscopia, uma das glândulas parótida foi lavada com solução fisiológica e a outra com solução de corticóide, escolha esta predeterminado por randomização. Após completo um mês do procedimento, um novo exame de cintilografia de glândulas parótidas foi realizado visando observar o fluxo salivar para comparação. Resultados: Participaram e completaram a pesquisa 13 pacientes, todas do sexo feminino, com idade média de 53,38 anos (27 - 76 anos). Houve melhora dos resultados de excreção salivar com radiofármaco no exame de cintilografia, após a realização da sialoendoscopia, em 10 pacientes, perfazendo 76,92% da amostra. Analisando cada glândula tratada separadamente (26 glândulas), houve melhora após a sialoendoscopia em 18 glândulas (69,23%), 8 destas utilizaram dexametasona e 10 utilizaram solução fisiológica na lavagem. Não houve melhora em 8 glândulas (30,77%). Conclusão: Este estudo mostra a sialoendoscopia como importante ferramenta na melhora do fluxo salivar aferido por cintilografia em pacientes com Síndrome de Sjögren Primária, aumentando a excreção salivar através da dilatação e consequente desobstrução dos ductos. Sugere que não há diferença estatisticamente significativa entre as soluções de lavagem intraductal solução fisiológica e solução com dexametasona.