Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Agostini, Caroline Rodrigues |
Orientador(a): |
Marin, Angela Helena |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/279060
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Resumo: |
A Autolesão não suicida (ALNS), fenômeno prevalente na adolescência, cuja motivação é de ordem individual e contextual, foi o foco da presente dissertação. Desenvolveu-se um estudo empírico, intitulado: “Autolesão não suicida em adolescentes: associação com desregulação emocional, problemas emocionais e de comportamento e indicadores sociodemográficos da família”, o qual teve como objetivo caracterizar a desregulação emocional e os problemas emocionais e de comportamento em adolescentes que se autolesionam, bem como os indicadores sociodemográficos de sua família, avaliando a relação destas variáveis com a ocorrência e a intensidade da conduta. Por meio de um delineamento explicativo e uma amostra de adolescentes (n = 204) matriculados em escolas públicas estaduais da cidade de Porto Alegre-RS, e seus pais/responsáveis, evidenciaram-se correlações positivas entre a ocorrência e a intensidade da ALNS com os fatores paralisação e pessimismo de desregulação emocional, assim como com os problemas internalizantes e externalizantes. Por outro lado, a ocorrência da ALNS se relacionou negativamente com estratégias adequadas de enfrentamento e escolaridade da mãe. Na comparação entre grupos de adolescentes sem e com ALNS, foram encontradas diferenças quanto paralisação, pessimismo, problemas internalizantes e externalizantes, que foram mais presentes no grupo com ALNS. Os problemas externalizantes se mostraram como preditores da ALNS, aumentando em 3,9% a chance de o indivíduo apresentá-la com maior intensidade. Em conjunto, os resultados oferecem informações importantes acerca de fatores individuais e contextuais associados a ALNS em adolescentes brasileiros, contribuindo para a construção do entendimento acerca da conduta. |