Efeito da dexametasona na proteômica do fluido endometrial de éguas suscetíveis a endometrite

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Arlas, Tamarini Rodrigues
Orientador(a): Mattos, Rodrigo Costa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/175238
Resumo: A corticoterapia tem sido utilizada frequentemente nas éguas suscetíveis. O uso de isuflupredona melhora a taxa de prenhez e altera o perfil proteico do líquido endometrial em relação a éguas não tratadas. A utilização de dexametasona diminui o acúmulo de líquido pós-cobertura, reduz o edema do útero, porém, desconhecem-se seus efeitos no perfil proteico do líquido endometrial. O objetivo do presente estudo foi analisar o efeito da dexametasona em éguas suscetíveis à endometrite persistente póscobertura sobre perfil proteico do líquido endometrial na presença ou ausência de infecção. Nove éguas suscetíveis foram utilizados, com idade entre 7 a 30 anos. Após a verificação dos sinais de estro as éguas foram submetidas a quatro tratamentos: (C) éguas não receberam nenhum tipo de tratamento e serviram como controle; (D) éguas receberam 40mg de dexametasona (IV), no momento da cobertura, com coleta da amostras após 6 horas, (I-6 e I-24) infusão intra-uterina de 1 x 109 de S. zooepidemicus/mL, com coleta da amostra após 6 e 24 horas; (I/D-6 e I/D-24) infusão intra-uterina de 1 x 109 S. zooepidemicus/mL e administração de 40mg de dexametasona (IV), com coleta da amostra após 6 e 24 horas. Todas as éguas foram submetidas a todos os tratamentos. As amostras foram coletadas e submetidas à eletroforese bidimensional para separação proteica e espectrometria de massa para a identificação das bandas proteicas relevantes. A corticoterapia provocou alteração na proteômica do líquido endometrial de éguas suscetíveis, caracterizada pelo aumento (TTR) e/ou diminuição (ApoA1) na densidade óptica de proteínas da fase aguda da inflamação. Conclui-se que a utilização da dexametasona em éguas com e sem presença de infecção altera a proteômica do fluido endometrial de éguas suscetíveis. Sugere-se que a dosagem ou a frequência de aplicação da dexametasona deva ser aumentada.