Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Chagas, Afonso Maria das |
Orientador(a): |
Hecktheuer, Fabio Rychecki |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/180924
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Resumo: |
A presente tese projeta seu objetivo na busca pela compreensão do fenômeno das organizações e movimentos sociais do campo, desbordando na relação que estes movimentos criam e sustentam frente ao Estado: órgãos/autarquias e agentes públicos. É possível sistematizar esta pesquisa, na confluência entre três grandes eixos analíticos: a questão agrária e sua centralidade, os movimentos sociais do campo, e o Estado. Assim, apresenta-se como de suma importância, seja para a academia, seja para o debate com a sociedade, a percepção de tal debate, sobretudo diante de várias narrativas que dizem respeito à “vocação desenvolvimentista” do Estado de Rondônia. Por outra via, em sintonia analítica com as abordagens das Teorias sociais da Teoria política, torna-se fundamental a compreensão deste fenômeno, no sentido de identificar ou extrair os elementos essenciais, consensuais ou não, sobre a relação entre Estado e movimentos sociais do campo, em seus amplos e plurais processos de interação e participação. Agregou-se ao projeto, a pesquisa de campo onde buscou confrontar duas perspectivas ou autorepresentações De um lado, a forma como os movimentos sociais compreendem e se compreendem na relação com o Estado. Sob outro ângulo, a perspectiva que o Estado dimensiona, através de seus atores, sobre o papel, função e mediação, dos movimentos sociais do campo, no Estado de Rondônia. Para alicerçar parâmetros de análise, ampliando o espaço hermenêutico sobre a compreensão do fenômeno, buscou-se anteparo tanto da perspectiva teórica de autores como Antonio Gramsci, José Carlos Mariátegui e Raymundo Faoro, quanto em autores pátrios que, deram ao tema, um enfoque analítico considerado relevante e atual para a compreensão da questão, no Brasil e na região amazônica, sobretudo. Tal análise, enfim, vincula-se à perspectiva de conhecer, verificar e compreender a questão dos “processos participativos” ante os paradigmas da Teoria Política da Organização da sociedade, sobretudo sob a perspectiva da Teoria do Processo Político, ou das “oportunidades políticas”. |