Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Hoss, Marcelo |
Orientador(a): |
Ten Caten, Carla Schwengber |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/28878
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Resumo: |
A publicação do livro “The machine that changed the world” de Womack et al. (1990) tornou popular no mundo ocidental o termo Lean, que segundo os autores seria a forma generalizada do sistema Toyota de produção. Desde então, a academia tem se dedicado a estudar diversos aspectos envolvidos com o Lean. Apesar do conhecimento teórico gerado, poucas empresas têm conseguindo aplicar esta estratégia de manufatura apropriadamente e experimentar os supostos benefícios. Este é o caso, por exemplo, da siderúrgica AGR (nome fictício). Em 2004, a empresa iniciou um programa formal para transformação Lean e poucos anos depois os esforços foram descontinuados. Recentemente, novos direcionamentos na empresa conduziram à retomada destes esforços. Neste contexto específico, um questionamento foi realizado: como os esforços Lean podem ser retomados e organizados na AGR? Cabe ressaltar que implicitamente este questionamento desdobrou em uma revisão da literatura que identificou diferentes pontos de vista teóricos sobre o fenômeno Lean. Neste sentido, Fujimoto (1999), como pensador mais proeminente da escola de pensamento evolucionária – utilizando uma abordagem interpretativista – argumenta que a Toyota apresenta uma capacidade de aprendizagem evolucionária que permite a emergência de um novo sistema de manufatura ao longo do tempo. A provável ausência desta capacidade de aprendizagem em empresas que buscam se tornar Lean indicaria uma das razões pelas quais se tem dificuldade em alcançar e sustentar este sistema. Observando a descrição desta capacidade na Toyota, verifica-se que a mesma ocorre via construção social da realidade. Desta forma, uma aprendizagem similar poderia ser gerada ao operacionalizar-se a Soft Systems Methodology no processo de estruturação da transformação Lean. Uma pesquisa-ação foi conduzida para avaliar esta possibilidade na prática e ao mesmo tempo auxiliar a AGR com a situação problemática na retomada dos esforços Lean. |