Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Gonzalez, Paula Cristina Sieczkowski |
Orientador(a): |
Alievi, Marcelo Meller |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/85403
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Resumo: |
O fixador esquelético externo circular foi desenvolvido durante a guerra fria na Rússia, pelo Professor Gavril Abramovich Ilizarov. Esse tipo de fixação ganhou espaço como alternativa à fixação interna, devido a sua versatilidade e às suas características biomecânicas que otimizam a formação do calo ósseo. O objetivo desse estudo foi avaliar o fixador esquelético externo circular como método de fixação para fraturas metafisárias de rádio e tíbia de cães atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da UFRGS. Os resultados a respeito do tipo e frequência de complicações associados a essa técnica foram documentados. No total 16 animais cumpriram os critérios para entrar no estudo sendo sete fêmeas e nove machos. A idade média dos animais foi de 50,87 ± 57,01 meses com peso médio dos animais foi de 8,6 ± 6,95kg. Três (18%) animais apresentaram fratura de tíbia e fíbula e treze (82%) fraturas de rádio e ulna. O aparelho de fixação esquelética utilizado consistiu de um aro proximal 5/8 e dois aros distais inteiros, com dois fios em cada anel. Os fios foram colocados de maneira divergente o mais próximo possível de 90°. O aparelho pesou em média 128 ± 49g, representando em média 4,09 ± 3,22% do peso do animal. O tempo médio de cirurgia foi de 115 ± 32 minutos. O tempo médio de permanência com o aparelho de fixação esquelética externa circular foi de 81,69 ± 23,14 dias. Entre as complicações encontradas estão: tratos de drenagem ao redor dos fios (37,5%), miíase (6,25%), encurtamento dos músculos flexores do antebraço (6,25%), hemorragia associada ao local de passagens dos pinos (6,25%) e quebra do fio com deslocamento do fixador levando a necessidade de sua remoção (6,25%). Não houve diferença estatística entre os tempos cirúrgicos necessários para a osteossíntese de rádio e tíbia. Não houve correlação entre as variáveis: tempo decorrido do trauma até a cirurgia e tempo de duração da cirurgia; tempo decorrido do trauma até a cirurgia e tempo de permanência com o aparelho de fixação esquelética externa circular; peso do animal e duração da cirurgia; proporção do peso do circular em relação ao peso do animal e o tempo de permanecia com o circular. Houve correlação positiva estatisticamente significativa entre as variáveis: duração da cirurgia e tempo de permanência com o aparelho de fixação esquelética externa circular. Essa modalidade de tratamento representa uma opção cirúrgica atrativa para a correção de fraturas de rádio e tíbia em cães, entretanto, devido à possibilidade complicações e necessidade de cuidados pós-operatórios intensivos uma seleção acurada dos pacientes e proprietários deve ser realizada previamente à cirurgia. |