Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Souza, Renata Andrade de Lima e |
Orientador(a): |
Moll, Jaqueline |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/211375
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Resumo: |
A tese busca realizar uma análise sobre como o letramento acadêmico matemático reflete o habitus dos estudantes cotistas. A pesquisa foi realizada com estudantes do primeiro semestre do ano letivo de 2018, que ingressaram nos dois cursos mais concorridos no ENEM/SISU, Ciência da Computação e Medicina Veterinária, ambos no campus Recife, da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Para desenvolver a pesquisa, buscamos referenciais documentais em leis, relatórios da instituição, artigos, dissertações, teses, com discussões sobre ingresso de estudantes cotistas, habitus, decolonialidade e letramento. Utilizamos como base teórica a contribuição de Pierre Bourdieu (habitus, campo e capital), Aníbal Quijano, Henrique Dussel, Walter Mignolo e Catherine Walsh (decolonialidade) e Brian Street (letramento), o que possibilitou entender como esses estudantes constituem o habitus e como ele se manifesta no letramento acadêmico matemático, em uma perspectiva da constituição do sujeito a partir do imaginário colonial. A metodologia aplicada foi de natureza qualitativa, com a aplicação de questionários e entrevistas com nove estudantes, além da observação do campo. Para análise do material coletado, utilizamos a Análise Textual Discursiva. Como resultado, apresentamos as trajetórias de vida desses estudantes que constituem seu habitus e as implicações para o letramento acadêmico matemático, demonstrando as histórias de desafios e superações até o momento em que ele precisa enfrentar um campo marcado por anos de exclusão de grupos sociais, mas que, a partir do sistema de cotas, esse mesmo campo começa a se reinventar e possibilita desconstruir uma lógica desestruturante da colonialidade. |