Os fatores da governança da informação e seus efeitos diretos e indiretos sobre o valor na percepção dos executivos de TI : um modelo para a indústria bancária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Faria, Fernando de Abreu
Orientador(a): Maçada, Antônio Carlos Gastaud
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/86089
Resumo: O desenvolvimento de novas tecnologias tem provocado o crescimento da quantidade de informações disponíveis no mundo em escala exponencial. As organizações convivem com o excesso de dados e informações, muitas vezes desperdiçando ou não aproveitando o potencial que eles oferecem. Parece não haver dúvidas de que a informação é um ativo essencial nas organizações, mas o problema é que ela nem sempre está estruturada ou armazenada em bancos de dados. Muito já se estudou sobre governança corporativa e sobre governança de TI. A área de TI da grande maioria das organizações está focada no ‘T’ da TI, e isto é natural graças ao fascínio que a tecnologia exerce sobre os indivíduos. Mas a essência do termo TI não está no ‘T’, está no ‘I’. Como resposta à incapacidade da governança de TI de tratar da informação, surge o novo paradigma nas questões de governança, a governança da informação (GI). A governança da informação recoloca a informação como questão central para as organizações. Este trabalho identificou por intermédio dos elementos teóricos recuperados da teoria da Agência, da teoria da Visão Baseada em Recursos da Firma (RBV) e da teoria das Capacidades Dinâmicas, alguns fatores que devem compor um modelo de governança da informação (MGI). Para investigar esta questão da governança da informação, escolheu-se a indústria bancária. Dentre as motivações para a escolha desta indústria estão: o fato de ser uma das que mais investe em TI no Brasil e no mundo, de possuir processos de negócios muito bem definidos, e de ser muito dinâmica na adoção de novas tecnologias e processos. Neste contexto, a questão central de pesquisa proposta é: “Quais os efeitos dos fatores da governança da informação sobre o valor nos bancos?”. Para responder a esta questão, o trabalho realizou três fases complementares: revisão da literatura, análise qualitativa e análise quantitativa. Na primeira fase, foi feita uma revisão da literatura com o intuito de identificar os fatores da GI. Na segunda fase, foi feita uma série de entrevistas com altos executivos de TI em bancos no Brasil, em Hong Kong e nos Estados Unidos para a apresentação e validação dos itens e fatores da GI. Na terceira e última fase, foram utilizados os dados de uma pesquisa survey, realizada com os executivos de TI de bancos que atuam no Brasil, para testar o modelo de GI, que envolve mediação múltipla entre as variáveis, com a técnica de modelagem de regressão estrutural. Os resultados permitiram concluir que, na percepção dos executivos de TI dos bancos brasileiros que participaram da pesquisa, os fatores da governança da informação - políticas, sistemas (SI/TI) e estrutura - têm efeitos diretos e indiretos sobre o valor. E os fatores sistemas (SI/TI) e estrutura medeiam a relação entre o fator políticas e o valor.