Dos valores pessoais às fases da lealdade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Henrique, Jorge Luiz
Orientador(a): Rossi, Carlos Alberto Vargas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/16068
Resumo: O conhecimento dos valores de uma pessoa nos permite predizer suas atitudes avaliativas em relação a uma situação ou objeto, pois os valores pessoais orientam e guiam os indivíduos a um comportamento. Estudos teóricos sobre valores pessoais e atitudes não abordaram esses constructos como antecedentes da lealdade do consumidor. A partir dessa constatação, esse trabalho de tese propôs elaborar e verificar empiricamente quatro modelos teóricos que tratam da complexa inter-relação existente entre valores pessoais-atitude- fases da lealdade. A fim de testar as hipóteses dos modelos, foram realizadas duas surveys com 1200 respondentes cada uma. Por meio de análises multivariadas, os resultados confirmaram (i) a relação positiva entre os valores pessoais e as fases cognitiva e ação da lealdade; (ii) a mediação da atitude nas relações valores pessoais- fase cognitva e valores pessoais- fase ação; (iii)e a moderação da relação valores pessoais-fases da lealdade pelas variáveis demográficas de gênero, idade, escolaridade e renda. Tais resultados possibilitam a ampliação da fronteira do conhecimento ao (i) inserir os valores pessoais como antecedentes da lealdade; (ii) identificar o valor mais importante (Segurança da Família) para o consumidor; (iii) clarificar os conceitos e desmistificar a utilização dos papéis mediadores e moderadores de variáveis na disciplina de Marketing; (iv) confirmar a hipótese de que os valores pessoais variam conforme gênero e idade do consumidor; e (v) criar uma nova escala de mensuração de valores pessoais para a área do Comportamento do Consumidor; além de fornecer evidências empíricas às empresas financeiras sobre segmentação de clientes pelos valores pessoais ou atitudes.