Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Paim, Mirela Grünwalder |
Orientador(a): |
Costa, Fernanda Vieira Amorim da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/224008
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Resumo: |
A leptospirose é uma zoonose bacteriana que afeta seres humanos, animais de companhia, de produção e silvestres em todo mundo. A transmissão da doença ocorre a partir do contato direto ou indireto com urina, água ou tecidos infectados pela bactéria do gênero Leptospira. Os sinais clínicos podem variar conforme a sorovariedade e o hospedeiro envolvido, além da localização geográfica. Entretanto, alguns animais podem ser assintomáticos, ou seja, não manifestam a doença clínica e eliminam as espiroquetas através da urina. Atualmente, sabe-se que os gatos podem se infectar e atuarem como reservatórios para a doença. O presente estudo teve como objetivo investigar anticorpos anti – Leptospira spp. e leptospirúria em gatos atendidos em hospital de ensino no sul do Brasil. Foram incluídos 76 gatos, no período de outubro de 2020 a janeiro de 2021, dos quais, 33 apresentavam sinais clínicos associados à leptospirose na espécie, incluindo vômito, febre, emagrecimento, poliúria e polidpsia; e 43 animais assintomáticos. Uma anamnese específica sobre fatores de risco foi realizada, além de avaliação física e exames complementares, que constaram de hemograma, bioquímica sérica, hemogasometria, urinálise e ultrassonografia abdominal. Para diagnóstico etiológico, foi realizado o teste de soroaglutinação microscópica (SAM) no soro, e PCR em tempo real na urina. A ocorrência de anticorpos anti- Leptospira spp. foi de 9,2%, sendo encontradas titulações de 1:200 para as sorovariedades: butembo, icterohaemorrhagiae, pomona e tarassovi. A detecção do gene pomona nas amostras de urina ocorreu em um paciente, demostrando uma frequência de 1,3%. Em suma, os fatores de risco, dados clínicos e de exames laboratoriais, não apresentaram associação significativa com os resultados do diagnóstico sorológico e molecular. Foi possível, ainda, identificar o sorovar castellonis, o qual ainda não havia sido descrito na literatura em gatos. |