Influência do crescimento craniofacial na disponibilidade óssea dos sítios extra-alveolares para inserção de mini-implantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Vanz, Viviane
Orientador(a): Barros, Sérgio Estelita Cavalcante
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/280608
Resumo: Introdução: Este estudo de TCFC teve como objetivo avaliar a disponibilidade óssea para colocação de mini-implantes na crista infrazigomática (CIZ) e na linha obliqua externa da mandíbula (LOEM) desde a infância até a idade adulta. Métodos: Cinquenta e oito TCFCs pré-tratamento de pacientes com diferentes estágios de maturidade esquelética do Método de Maturação das Vertebras Cervicais (MMVC), foram medidos bilateralmente e divididos em três grupos. Grupo 1 (MMVC-II, n=40); Grupo 2 (MMVC III e IV, n=42); e Grupo 3 (MMVC V, n=34). O software Dolphin® foi utilizado para medir a disponibilidade óssea em três locais diferentes da CIZ e LOEM, simulando quatro ângulos de inserção verticais (15°, 25°, 35°, 45°) e três sagitais (0°, 10°, 20°). MANOVA, ANOVA, teste t pareado, testes de Wilcoxon e Friedman foram utilizados para comparações inter e intragrupos de acordo com o teste de normalidade. A análise de regressão múltipla avaliou a influência das variáveis na disponibilidade óssea. Resultados: O crescimento craniofacial de MMVC-II para MMVC-V influenciou significativamente a disponibilidade óssea da CIZ, mas menos do que o ângulo de inserção vertical e o local de inserção. O ângulo de inserção sagital foi a variável menos influente na disponibilidade óssea do CIZ. A disponibilidade óssea da LOEM não foi significativamente alterada durante o crescimento. Foi influenciada principalmente pelo local de inserção e pelo ângulo de inserção vertical. Da infância até a idade adulta, houve diminuição significativa e progressiva do ângulo de inclinação da LOEM. Conclusão: O sítio de inserção intermolar da CIZ apresentou maior disponibilidade óssea e menor redução durante o crescimento. A disponibilidade óssea da LOEM foi maior no local de inserção do segundo molar e não mudou significativamente durante o crescimento. Um ângulo de inserção mais vertical pode beneficiar a disponibilidade óssea da CIZ e do LOEM.