Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Suelle Vencato |
Orientador(a): |
Moraes, Hamilton Luiz de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/211256
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Resumo: |
Escherichia coli patogênica aviária (APEC) é um dos patógenos que mais preocupa a indústria avícola mundial, pois gera prejuízos econômicos devido à mortalidade das aves e às perdas produtivas. Além disso, é uma bactéria com potencial zoonótico que possui genes de virulência semelhante aos genes das E. coli patogênicas extra-intestinais humanas. A persistência e a sobrevivência da APEC, tanto no ambiente quanto no hospedeiro, podem ser consequência da sua habilidade de formar biofilme. O presente trabalho tem por objetivo avaliar se a patogenicidade de cepas de APEC apresenta relação com a sua capacidade de formação de biofilme. Para este propósito foram utilizados 241 isolados de APEC de três diferentes origens (cama de aviário, lesões de celulite e doenças respiratórias), previamente classificados pelo índice de patogenicidade (IP) in vivo de 0 a 10. A formação de biofilme foi avaliada através da quantificação e qualificação da produção de biofilme em placas de poliestireno de 96 poços a 25°C por 24h e da avaliação morfológica das colônias em ágar contendo Vermelho Congo a 25°C e a 37°C para detectar a expressão fenotípica de fimbria curli e celulose. Com relação a produção de biofilme foram observadas 136 (56,4%) cepas produtoras e 105 (43,6%) não produtoras. Entre as cepas formadoras de biofilme, 111 (81,6%) foram classificadas como fracamente formadoras, 21 (15,4%) moderadamente formadoras e quatro (2,9%) como fortemente formadoras. No teste morfológico 88,4% dos isolados expressou um ou ambos os componentes da matriz extracelular, em pelo menos uma das temperaturas, e 11,6% dos isolados não foram capazes de expressar curli ou celulose. Neste estudo, 209 e 205 isolados pelo menos um dos componentes a 25°C e a 37°C respectivamente. Observouse uma produção de celulose significativamente (p<0,01) maior a 25°C. Por outro lado, a produção de curli foi significativamente (p<0,01) maior a 37°C. Os dados do estudo indicam que não há associação (p<0,05) entre a produção de biofilme e o IP in vivo, ou seja, a produção de biofilme não pode ser correlacionada ao IP in vivo dos isolados em questão conforme as condições deste estudo. |