Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Josete Baialardi |
Orientador(a): |
Tondo, Eduardo Cesar |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/24802
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Resumo: |
As Escherichia (E.) coli produtoras de toxinas Shiga (STEC) compõem um dos mais importantes grupos de patógenos alimentares do mundo. Dentre as STEC, a E. coli O157:H7 tem sido a mais amplamente estudada, uma vez que pode causar diarréia sanguinolenta, anemia hemolítica, síndrome urêmica hemolítica (HUS) e púrpura trombótica trombocitopênica (TTP), sendo que a carne bovina tem sido um dos principais veículos desse microrganismo. O objetivo deste estudo foi investigar a presença de E. coli O157:H7 em amostras de carne moída coletadas no Estado do Rio Grande do Sul (RS), sul do Brasil. Para tanto, 95 amostras de carne moída foram coletadas em diferentes municípios do RS. Dentre essas amostras, três isolados foram identificadas como prováveis E. coli O157:H7, segundo os testes recomendados pelo USDA/FSIS. Nesses métodos as cepas cresceram em meio TSB adicionado de novobiocina e casaminoácido, foram positivas para o teste de “screening” utilizando anticorpos específicos, desenvolveram colônias típicas nos meios SMAC (MacConkey sorbitol) e SMAC-CT (Cefixina-telurito), após terem sido submetidas à separação imunomagnética (IMS), aglutinaram o anti-soro para a E. coli O157 e não apresentaram atividade de ß-glucoronidase. Após a caracterização genotípica por PCR Multiplex, investigando genes de virulência (rfbO157, stx1 e stx2), no Laboratório de referência para a vigilância regional de HUS e diarréias sanguinolentas no cone sul, do Ministério da Saúde da Argentina (INEI-ANLIS), os resultados apontaram que os três isolados foram negativos para os fatores de virulência, não produziram Shiga toxinas, não sendo classificados como E. coli 0157:H7. Cabe ressaltar que a caracterização genotípica dessas cepas dificilmente é realizada em indústrias de alimentos, e mesmo resultados falso-positivos para E. coli O157, como os demonstrados nesse trabalho, poderiam afetar significativamente o comércio nacional e internacional de carne bovina brasileira. |