De alferes a corregedor : a trajetória de Sepé Tiaraju durante a demarcação de limites na América Meridional - 1752/1761

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Burd, Rafael
Orientador(a): Neumann, Eduardo Santos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/62024
Resumo: Em 1750, era assinado entre as Coroas da Espanha e de Portugal o Tratado de Madri. Este determinava, entre outras coisas, a troca da Colônia de Sacramento pelas missões ao leste do rio Uruguai, o que levaria os guaranis que ali viviam a transmigrar para a outra margem do mesmo rio. Na medida em que estes indígenas apresentaram resistência, foram mandadas tropas para realizar esta função. É nesse contexto que se percebe a atuação de Sepé Tiaraju: como membro de uma elite missioneira, elaborada pelos padres jesuítas, que se revoltou contra as determinações de deixar suas terras. Analisando a trajetória de Sepé, percebe-se a construção de sua liderança e autoridade perante os demais. A abordagem versa sobre a forma e a maneira de como sua liderança foi construída: através das redes de relação e da forma de como estas foram elaboradas. Ao mesmo tempo, o modo como o prestígio de Sepé, e das autoridades indígenas em geral, é estabelecido também é abordado. A opção metodológica cai sobre a micro-história, sobretudo a sustentada por Carlo Ginzburg, buscando uma leitura atenta aos detalhes da fonte. Além disso, o método de pesquisa traçado pela etno-história, que combina elementos da História e da Antropologia e insere o indígena na História da conquista da América, também é utilizado, fazendo da pesquisa uma releitura da documentação disponível sobre Sepé à luz da “Nova História Indígena”.