Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Kunrath, Rafaela Ferreira |
Orientador(a): |
Mizusaki, Ana Maria Pimentel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/200555
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Resumo: |
O entendimento das diferentes condições paleoambientais e paleoclimáticas formando rochas carbonáticas associadas à abundante matéria orgânica é de grande interesse geológico. A fim de complementar a estratigrafia, as análises de isótopos estáveis de oxigênio e carbono tem sido uma boa metodologia de refinamento nesses estudos. No entanto, uma vez que estas razões isotópicas são suscetíveis à diferentes alterações pós-deposicionais, se torna essencial o conhecimento do grau de influência desses fatores nas assinaturas primárias dos isótopos para sua correta utilização. O Membro Assistência da Formação Irati (Permiano da Bacia do Paraná) é marcado pela ritmicidade entre calcários dolomíticos, margas e folhelhos negros com matéria orgânica, e na região nordeste da bacia, estas rochas frequentemente mostram intrusões de diabásio referentes ao magmatismo da Formação Serra Geral. A partir desse cenário, foram selecionados duas pedreiras com exposição do Membro Assistência diferenciadas pela presença de soleiras em uma delas, enquanto na outra não são observadas intrusões. Propõe-se a análise e identificação das diferenças nas razões isotópicas de ambos os locais através de parâmetro geoquímicos, considerando a influência termal causada pela pelas intrusões ígneas, além de demais possíveis alterações pós-deposicionais. As análises petrográficas permitiram a identificação de diferentes assembleias minerais em relação à distância com as soleiras, permitindo a definição de três zonas termais: zona da brucita, da serpentina e do piroxênio. O cruzamento entre os dados isotópicos mostrou uma correlação linear e um desvio negativo das rochas com influência térmica em comparação com as rochas não influenciadas, as quais apresentam os parâmetros envolvendo as razões Mn/Sr, Fe/Sr e Mg/Ca consistentes com assinaturas geoquímicas bem preservadas. |