Isótopos de Sr, C e O dos carbonatos das Formações Sete Lagoas e Lagoa do Jacaré: implicações para a idade Deposicional e reconstrução paleoambiental da bacia Bambuí

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Cunha, Rosália Barili da
Orientador(a): Remus, Marcus Vinícius Dorneles
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/114401
Resumo: A idade e intervalo de deposição do Grupo Bambuí no Cráton São Francisco tem sido motivo de controvérsia ao longo das últimas décadas. Este trabalho integra dados de razões isotópicas de estrôncio aos isótopos de C e O, aplicados na quimioestratigrafia, com a finalidade de um melhor entendimento das características da porção basal da bacia onde o Grupo Bambuí foi formado. A formação Sete Lagoas, a mais basal do grupo, apresenta valores de 87Sr/86Sr entre 0,70714 a 0,7077, enquanto a Formação Lagoa do Jacaré apresenta valores entre 0,70746 a 0,7082, ambas abaixo do esperado para o Ediacarano, idade que é definida pela presença de fósseis índice, recentemente descobertos e reportados. Os resultados das análises de isótopos estáveis revelam comportamento similar ao já esperado para o grupo: 18O entre -5,60 e -15,04‰ para a Formação Lagoa do Jacaré e entre -8,31 e -11,08‰ para a Formação Sete Lagoas; e 13C entre +0,19 e +11,19‰ para a Formação Sete Lagoas (sequência superior); e entre +5,23 e +11,99‰ para a Formação Lagoa do Jacaré. Os resultados confirmam a hipótese de que a bacia representou um ambiente restrito, onde a homogeneização isotópica foi dificultada por barreiras físicas, e sugere que a ligação entre a bacia e o mar aberto possa ter ocorrido ao norte da bacia.