Geologia e geoquímica da zona inferior do corpo de minério Ingá, distrito aurífero de Crixás, Goiás, Brasil : implicações genéticas e exploratórias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Castoldi, Marco Antônio Sartori
Orientador(a): Frantz, Jose Carlos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/188420
Resumo: O corpo de minério Ingá foi descoberto em 2012 e é localizado na Unidade Serra Grande da AngloGold Ashanti, depósito de classe mundial no Distrito Aurífero de Crixás, Brasil central. Localizado nas rochas supracrustais, o corpo Ingá é dividido em Zona Superior e Zona Inferior. A Zona Superior contém lentes de sulfeto maciço hospedadas em dolomitos. A Zona Inferior foi sistematicamente estudada por DRX, FRX, ICP-MS, microssonda eletrônica e LA-ICP-MS. É controlada por uma falha de empurrão de baixo ângulo principal (Estrutura III) e suas litologias incluem, do topo para a base: dolomitos, filito carbonoso (GXN), veio de quartzo massivo (VQZ), quartzo-clorita-sericita-granada xisto e metagrauvaca com dois raros tipos de dique cortando a estratigrafia. Halos de alteração hidrotermal desenvolveram-se a partir da Estrutura III: silicificação, potássico, fílico e carbonático. A mineralização ocorre em três diferentes estágios. Três tipos de arsenopirita foram identificados: Aspy1 (cedo hidrotermal), Aspy2 (tardi hidrotermal, possivelmente rica em ouro invisível) e Aspy3 (tardi hidrotermal, rica em ouro visível como inclusões, preenchendo fraturas ou ao longo de suas margens). Ouro visível também ocorre como cristais livres nos níveis basais do VQZ e na matriz do GXN. Possível remobilização de ouro invisível inferido em Aspy2 para formar ouro visível em Aspy3 ao longo de fraturas tardias e alteração seletiva em direção às margens dos cristais, ocorreu como consequência do dobramento F2, aumentando a quantidade de ouro passível de extração no corpo de minério. Os gráficos de Bi ppm x Se ppm e S % x Bi ppm e consideráveis ganhos de As, Ni e Co na zona de silicificação sobre GXN rico em arsenopirita, podem ser usados para identificar zonas potencialmente ricas em ouro. Quatro parâmetros prospectivos foram estabelecidos: VQZ, Aspy2 e Aspy3, falhas de acomodação e zona de silicificação.