Criações sensoriais de realidade mista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Bressan, Vanessa Corso
Orientador(a): Silva, Marta Isaacsson de Souza e
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/272004
Resumo: A investigação aqui apresentada se insere no campo das poéticas interdisciplinares, tecnológicas e sensoriais e tem por tema desorientações perceptivas acerca do tempo, do espaço e da posse do próprio corpo do público em composições artísticas contemporâneas. A questão central diz respeito às estratégias cênicas de alteração da experiência sensorial habitual dos sujeitos que suscitam seu imaginário por meio de sensações. A pesquisa adotou, como princípio fundamental do processo, a composição de uma experiência artística de realidade mista (Benford e Giannachi, 2011), ou seja, uma realidade onde recursos tangíveis e virtuais se articulam, promovendo camadas espaço-temporais simultâneas. No intuito de reconhecer o campo artístico voltado à exploração da sensorialidade do público e, assim, fundamentar a pesquisa-criação, realizou-se um estudo analítico de: A Máquina de Ser Outro (2012), dispositivo do coletivo BeAnotherLab, nas versões Troca de Corpos (2014) e A Livraria de nós mesmos (2015); O Encontro (2015), espetáculo da companhia Complicite e a instalação coreografada Eterno Retorno (2019), de Lundalh&Seilt e ScanLab Projects. A análise foi feita a partir da vivência da pesquisadora nas criações, registradas em diários de bordo, e de entrevistas semi-estruturadas realizadas com os artistas. Encontra-se articulada ao material, a reflexão sobre o experimento da pesquisa que gera uma instalação performativa e uma exposição de nome O que se vê ao fechar os olhos (2023). O estudo vislumbra novos arranjos estéticos, de provocações da imaginação do público deslocadas de uma completa referencialidade.