Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Correa, Camila |
Orientador(a): |
Leitão, Cristiane Bauermann |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/254459
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Resumo: |
Pacientes transplantados renais comumente experimentam ganho de peso expressivo, provavelmente associado às medicações imunossupressoras que provocam aumento de apetite, mas também por melhora dos sintomas urêmicos, diminuição das restrições dietéticas e dos níveis de atividade física. O ganho de peso, bem como a obesidade, nessa população apresenta-se como fatores de risco para o desenvolvimento de resistência à ação da insulina, síndrome metabólica, diabetes melito pós-transplante (DMPT), doenças cardiovasculares e piores desfechos clínicos. A resposta inflamatória do organismo à obesidade aparece como um dos mecanismos intermediários para tais resultados desfavoráveis. Além disso, fatores dietéticos parecem estar envolvidos no desenvolvimento de inflamação sistêmica de baixo grau. Contudo, a relação entre obesidade, dieta e resposta inflamatória em pacientes transplantados renais ainda permanece pouco explorado. Dessa maneira, essa tese buscou um melhor entendimento da interação entre obesidade, ingestão alimentar e inflamação sistêmica de baixo grau em pacientes receptores de transplante renal, a fim de propor abordagens dietéticas capazes de colaborar para melhores desfechos nessa população. Além disso, buscou-se identificar possíveis alterações metabólicas capazes de predizer o ganho de peso excessivo nos primeiros meses pós transplante. Para tal, realizou-se primeiramente um estudo transversal que avaliou a relação entre parâmetros antropométricos, marcadores inflamatórios (Proteína C-Reativa, Interleucinas 1β, 6, e 8, Fator de Necrose Tumoral e Leptina) e ingestão alimentar dois meses após o transplante renal. O segundo estudo, com desenho prospectivo, avaliou o efeito de uma dieta rica em proteína e com baixa carga glicêmica no perfil inflamatório de pacientes transplantados renais após seis meses de acompanhamento, por meio de um ensaio clínico randomizado. Em análise secundária, foi avaliado o papel dos marcadores inflamatórios como preditores de ganho de peso nessa população. |