As fronteiras discursivas em Um Castelo no Pampa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Barreto, Eneida Marilia Weigert Menna
Orientador(a): Tutikian, Jane Fraga
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/8649
Resumo: Este trabalho traz a análise da obra Um Castelo no Pampa, de Luiz Antonio de Assis Brasil, examinando as relações entre Literatura, História e Mito. Para tanto, direcionados pelos sinais míticos presentes na obra, investigamos, em um primeiro momento, o significado desses aspectos. Disso resultou a identificação dos mitos de origem. A seguir, empreendemos a pesquisa da História do Rio Grande do Sul, o que nos fez comprovar que a obra em análise faz a releitura crítica dos modelos consagrados pela historiografia positivista. Como as questões da História, na narrativa, sinalizam para a realização de uma escrita que tem como forma a metaficção historiográfica, nos termos de que nos fala Linda Hutcheon (Poética do Pós-Modernismo,1991), averiguamos sua íntima relação com a redação pósmoderna. Contemplamos o aspecto da historicidade pelo viés crítico, estabelecendo elos entre a Sociologia literária, a Crítica literária e a Literatura Comparada. Mostramos, enfim, como o autor imbricou fatos e personagens históricas do Rio Grande do Sul com sua narrativa ficcional para inverter as nossas expectativas e para que dialoguemos com o passado, que se apresenta fragmentado, em perspectiva com um tempo que ainda será construído, ou seja, um porvir mais real, menos fantasioso e, por isso mesmo, mais factível.