In Silico assembly of a chimeric receptor for oncolytic adenoviruses

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Antonio, Eduardo Cheuiche
Orientador(a): Vieira, Gustavo Fioravanti
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/276207
Resumo: Nos últimos anos, os tratamentos para neoplasias reconhecidos como a atual fronteira da inovação são as terapias de inibição de checkpoint imune e terapias utilizando células T com receptores quiméricos (também conhecidos como CAR-T). Essas duas tecnologias abrangem o campo conhecido como imunoterapia, técnicas voltadas para aumentar a eficiência do sistema imune do corpo de maneira artificial, de maneira a tornar a resposta imune contra o câncer mais eficiente. Os estudos mais recentes na área da oncologia envolvem a combinação destas novas terapias inovadoras com terapias mais clássicas, como por exemplo, a utilização dos inibidores de checkpoint anti-PDL1 em conjunto com quimioterápicos e/ou radioterapia. O rápido avanço tecnológico nas áreas da biologia molecular e genética permitiu não só o desenvolvimento das imunoterapias como uma efetiva forma de tratamento, como também facilitou o melhoramento de outras alternativas terapêuticas, como por exemplo a viroterapia. O uso de vírus para tratar neoplasias não é uma ideia nova, porém devido às limitações tecnológicas da época, sua efetividade era pequena demais para justificar sua implementação. Nos últimos anos, entretanto, houveram casos de alguns vírus geneticamente modificados sendo aprovados para o tratamento do câncer, mostrando que a tecnologia está chegando em um nível capaz de ser uma opção terapêutica viável. O advento de tecnologias que facilitam cada vez mais a alteração genética de vírus abre um leque de quase infinitas opções de como um vírus pode ser programado para combater o câncer; e neste trabalho será aprofundado no nível teórico sobre como montar um vírus oncolítico e como a utilização de ferramentas in silico podem auxiliar este processo. Ao longo deste trabalho, conseguimos construir dois modelos baseados em dados de cristalografia para servir como uma prova de conceito de como é possível construir este receptor altamente customizável usando apenas dados de sequência e, ao longo de diversas análises diferentes, conseguimos observar em nossos modelos diversas características que pertencem a um receptor molecular robusto, estável e funcional.