Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos, Mariana Alves dos |
Orientador(a): |
Castillo, Sofia Isabel Vizcarra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/287693
|
Resumo: |
No campo da ciência política, o debate sobre o meio ambiente iniciou por volta de três décadas atrás, relativamente recente quando comparado a outros tópicos da área. O campo da cultura política foi um dos primeiros a abordar a questão, relacionando afluência com valores pós-materialistas, onde os valores ambientalistas estariam inseridos. Porém, essa explicação é insuficiente quando se trata do sul global, em especial na América Latina, onde preocupações ambientalistas aparecem apesar das persistentes desigualdades socioeconômicas. Para contribuir a superar esse impasse, a presente pesquisa tem como objetivo verificar a relação teórica entre o meio ambiente como objeto político e o enfoque da cultura política na região. Para tanto, realizou-se uma revisão bibliográfica, a fim de responder os seguintes objetivos específicos: a) Identificar em quais termos o debate acerca do meio ambiente como objeto político se deu na esfera internacional dentro da área da cultura política; b) Identificar de que maneira o comportamento humano vem sendo vinculado a valores considerados ambientalistas; c) Caracterizar o desenvolvimento do meio ambiente como objeto político na América Latina; d) Analisar a relação da cultura política latino-americana com o debate sobre meio ambiente. Verificou-se que, modelos de comportamento sustentável contribuem para o aprofundar o debate acerca do poder explicativo dos indicadores, mas são insuficientes por não aprofundaram o debate na região latino-americana, nem utilizaram de aportes teóricos para além da teoria da modernização. A partir destas discussões, hipóteses acerca das dificuldades enfrentadas pela região por características da sua cultura política, como o autoritarismo, conservadorismo e desconfiança política, que podem ser prejudiciais para o avanço do debate acerca das mudanças climáticas. Uma vez tendo os pontos teóricos delineados para colocar o debate entre as áreas convergentes, o próximo passo lógico é avançar a pesquisa em futuros trabalhos e desenvolver conceitos específicos da cultura política aplicados ao meio ambiente. |