As agências de fomento no novo ambiente normativo da Agenda BC+

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Vital, Gabriel Silva Syrio
Orientador(a): Silva, Carlos Eduardo Schönerwald da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/204418
Resumo: O sistema financeiro tem passado por uma transformação regulatória profunda no Brasil. A partir da Agenda BC+, o Banco Central do Brasil tem buscado adequar o Brasil a padrões internacionais no que diz respeito às normas para apresentação das demonstrações contábeis e para o gerenciamento de riscos, de auditoria interna, de segurança da informação, de compliance e de governança das instituições que integram o Sistema Financeiro Nacional. Esse novo arcabouço normativo parte dos princípios da proporcionalidade e da relevância para segmentar o sistema financeiro e definir o escopo das normas, mas essa segmentação não leva em conta a finalidade das instituições, e sim o seu porte. Com isso, as instituições financeiras de desenvolvimento estão sendo forçadas a se renovar. Esse trabalho pretende apresentar as principais mudanças normativas do sistema financeiro no que diz respeito ao gerenciamento de riscos e discutir qual papel teriam as instituições estaduais de fomento nesse novo ambiente normativo. A partir da pesquisa feita com instituições financeiras de desenvolvimento pôde-se concluir que essas instituições ainda não estão preparadas para o novo marco regulatório. Apesar do relevante papel como agentes de fomento, a burocracia estatal e a falta de investimentos travam a evolução das instituições públicas de fomento.