Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Janaína Fontes de |
Orientador(a): |
Silveira, Raquel da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/280750
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Resumo: |
O Acolhimento Institucional é uma medida de proteção prevista no artigo 101 do Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo que na esfera Estadual do Rio Grande do Sul (RS) é executada pela Fundação de Proteção Especial do RS (FPE). A FPE, um híbrido que acolhe aproximadamente 180 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilização, em Abrigos Residenciais (AR). Esses Abrigos Residenciais compõem os Núcleos de Abrigos Residenciais (NAR, que compreendem os AR). O objetivo geral da pesquisa foi seguir as práticas de lazeres de crianças e adolescentes em acolhimento institucional. Assim como, compreender as associações em torno dos lazeres no Acolhimento Institucional de crianças e adolescentes. Mais especificamente busquei descrever como os lazeres são performados na esfera do Acolhimento Institucional e; compreender as agências acionadas nos lazeres dessas crianças e adolescentes. A metodologia que conduziu a pesquisa foi a etnografia, baseada nos estudos antropológicos de Marilyn Strathern. A investigação utilizou como teoria-método a Teoria do Ator-Rede de Bruno Latour. O campo analisado foi um dos Núcleos de Abrigos Residenciais (NAR Formiguinha) localizado em Porto Alegre, composto por três AR, que atendia 33 crianças e adolescentes. Ao longo de mais de um ano de empiria, estive em campo 42 vezes, produzindo assim o mesmo número de diários de campo. Os lazeres que segui acionam dois pontos de passagens obrigatórios: a FPE e as crianças e os adolescentes. A partir do campo empírico elaborei em co-autoria com as crianças e adolescentes o jogo de tabuleiro “Desencadeando” que traduz as associações relacionais entre a pesquisadora e as crianças e os adolescentes do NAR Formiguinha. Pensar os lazeres a partir da Teoria do Ator-Rede me permitiu compreendê-lo dentro da rede híbrida, com múltiplas associações, atores e agências que vão se performando de maneira dinâmica. Também me provocou a dialogar com diferentes conceitos de lazeres, abrindo possibilidades de pensar, viver e agir nessas práticas. |