Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Huber, Renata |
Orientador(a): |
Suertegaray, Dirce Maria Antunes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/128034
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Resumo: |
Esta pesquisa propõe um estudo da relação homem/meio, ou sociedade/natureza através da revelação dos arquétipos que influenciam tal relação. A tese buscou verificar se as interpretações que os sujeitos fazem do ambiente (relação homem e natureza) são, em sua base, arquetípicas. Tal tese se constrói baseada no conceito de inconsciente coletivo definido por Carl Gustav Jung. Assim, o trabalho objetivou sondar os arquétipos do inconsciente coletivo que formam as opiniões e interpretações da realidade externa, notadamente na interpretação do ambiente (relação homem/meio) dos moradores de Santa Maria, RS. Buscou-se trazer à superfície as imagens arquetípicas e suas respectivas mitologias que filtram as informações do mundo fenomenológico, do mundo vivido. Isso porque se acredita que, embora a maioria da civilização moderna tenha abandonado ritos e mitos ancestrais, estes continuam vivos no inconsciente humano, se processam e se projetam no ambiente. A pesquisa foi conduzida com aplicação de entrevistas semiestruturadas e o auxílio de fotografias (entrevista projetiva) da cidade de Santa Maria, RS. Os dezenove entrevistados são moradores da cidade de Santa Maria, RS, têm idade entre 21 e 69 anos, com escolaridade que variou entre ensino médio incompleto e pós-graduação e responderam à seguinte pergunta: como você vê a relação do homem com a natureza nestas imagens? Os entrevistados foram orientados a responder livremente, podendo fazer associações livres ou elaborar um discurso contextual. Também foram orientados a mencionar imagens ou mitos que conhecessem, caso fizessem alguma associação com as fotografias. A análise de conteúdo foi utilizada para categorizar os discursos em nove categorias e relacionar os arquétipos correspondentes. A pesquisa empírica resultou no levantamento de quatro arquétipos mitológicos cosmogônicos: Paraíso perdido, Gaia, Caos e Apocalipse; e outros três arquétipos mitológicos: hybris, o diabo e a morte. Ademais, treze arquétipos representados pelas lâminas do Tarô de Marselha auxiliaram na categorização e na inferência dos arquétipos nos discursos dos entrevistados. |