Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Calvo, Karen da Silva |
Orientador(a): |
Teixeira, Luciana Barcellos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/224407
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Resumo: |
Introdução: Apesar das condutas disponíveis para evitar a transmissão vertical do HIV, existem cenários como Porto Alegre, que permanecem com elevadas taxas. Perda de seguimento é aquela criança que foi exposta ao HIV, e que no momento do encerramento do caso, não foi localizada na rede de saúde para a realização de diagnóstico laboratorial. Objetivo: Analisar as “perdas de seguimentos” de crianças expostas à transmissão vertical do HIV e os fatores associados, no município de Porto Alegre. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte histórica, no período de 2000 a 2017. Os dados foram coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram investigadas informações relativas à mãe e a criança. Comparações foram realizadas por meio do teste de homogeneidade de proporções baseado na estatística de qui-quadrado de Pearson. Preditores foram investigados por modelo de regressão de Poisson com variação robusta. Resultados: Entre as 8.520 crianças expostas ao HIV, 1.762 (25,9%) foram classificadas como perda de seguimento. O perfil demográfico das mães de crianças perda de seguimento é de mulheres entre 21 a 35 anos (71,1%), predominantemente com 4 a 7 anos de estudo (49,9%), e brancas (53,9%). Em 78,4% dos casos o pré-natal não foi iniciado no primeiro trimestre (p<0,001). Estiveram associados à perda de seguimento os seguintes fatores socioeconômicos, comportamentais e de saúde das gestantes: ter até 20 anos de idade (OR = 1,47, IC95%: 1,17-1,84) ou 21 a 35 anos (OR = 1,34, IC95%: 1,09-1,64); se autodeclarar como preta (OR = 1,11, IC95% 1,01-1,24); fazer uso de drogas injetáveis (OR = 1,21, IC95%: 1,04-1,42), diagnóstico de HIV durante o pré-natal ou parto (OR = 1,32, IC95%: 1,19-1,47), e iniciar o pré-natal após o primeiro trimestre (OR = 1,22, IC95%: 1,08-1,39). Conclusão: Um expressivo percentual de gestante apresentou início tardio de pré-natal. Os preditores da perda de seguimento, que foram: idade mais jovem, autodeclarar raça/cor preta, uso de drogas injetáveis, diagnóstico de HIV no pré-natal ou parto e início tardio do pré-natal, remetem aos contextos de vulnerabilidade individual, social e programático que as gestantes estão inseridas. |