Contextos licenciadores de sujeitos nulos em português brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Ayres, Mônica Rigo
Orientador(a): Othero, Gabriel de Ávila
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/218608
Resumo: O fenômeno do sujeito nulo já foi amplamente investigado nas línguas naturais. A respeito disso, o PB suscita muito interesse por ter passado, do século XIX ao XX, por uma mudança no que se refere à preferência por expressar foneticamente o sujeito ou não. Tendo isso em vista, este trabalho se debruça sobre o fenômeno do sujeito nulo do PB, língua na qual sujeitos nulos já foram preferência e hoje se encontram em número relativamente baixo (cf. Duarte, 1993/1995; Duarte, Mourão & Santos, 2012; e, Othero & Spinelli 2019a, b, por exemplo). A literatura aponta alguns fatores que seriam relevantes para essa mudança que houve em PB, como as hipóteses da morfologia verbal rica (Duarte, 1993/1995); dos traços semânticos [+/-humano, +/-referencial] (Cyrino, Duarte & Kato 2000) e [+/-gênero semântico] (Creus & Menuzzi, 2004), da prosódia linear V2 (Kato, 2020) e do contexto discursivo (Paredes Silva, 2003). Entretanto, apesar de essas hipóteses mostrarem fortes tendências, nenhuma delas explica a totalidade dos dados de sujeitos nulos. Com isso em mente, nosso objetivo neste trabalho foi investigar os contextos que ainda permitem sujeitos nulos em PB – uma língua que já foi +pro-drop –, encontrar uma explicação que desse conta da totalidade dos dados encontrados, e, além disso, que pudesse predizer qualquer dado de sujeito nulo que possa vir a ser encontrado. Nessa busca, unimos as hipóteses que apresentavam fortes generalizações e conseguimos explicar de maneira mais abrangente as ocorrências de sujeitos nulos.