Evidências de validade relacionadas à estrutura interna da escala cognitiva do inventário dimensional de avaliação do desenvolvimento infantil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Mendonça Filho, Euclides José de
Orientador(a): Bandeira, Denise Ruschel
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/186086
Resumo: A prevalência de crianças com atrasos no desenvolvimento é estimada em torno de 16 a 18%, sendo que menos de um terço dessas crianças são identificadas por serviços básicos de saúde. Estima-se que no Brasil a taxa de identificação de crianças com problemas do desenvolvimento é ainda menor uma vez que existe uma lacuna de instrumentos validados e normatizados para crianças de idades entre zero a seis anos de idade. A identificação de atrasos e comprometimentos do desenvolvimento cognitivo de crianças é essencial já que quanto mais cedo houver encaminhamento para intervenção, maiores são os benefícios. A escala cognitiva do Inventário Dimensional de Avaliação do Desenvolvimento Infantil (IDADI) é composta por 106 itens que avaliam o desempenho em funções como formação de conceitos, simbolização, abstração, percepção, atenção, velocidade de processamento da informação, processamento visoespacial, solução de problemas e memória. O presente estudo objetivou investigar as evidências de validade relacionadas à estrutura interna da escala cognitiva do IDADI e descrever as transformações das estimativas de desenvolvimento cognitivo ao longo das faixas etárias da amostra. 1336 crianças foram avaliadas a partir das respostas das mães aos itens do inventário. Análises de Rasch indicaram consistência interna plenamente satisfatória e ótima discriminação dos participantes. Os itens forneceram uma medida compreensível do traço latente avaliado indicando validade de construto e precisão da escala. As faixas etárias tiveram diferenças significativas com grande tamanho de efeito e análises de agrupamento apontaram para diferentes padrões de associação entre desenvolvimento e idade ao longo do tempo. Deste modo, a escala cognitiva do IDADI se mostrou um instrumento válido e útil capaz de avaliar os diferentes estágios do desenvolvimento cognitivo infantil.