Composições para uma clínica das práticas integrativas no SUS : um olhar a partir da acupuntura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Charney, Alessandra Wladyka
Orientador(a): Luz, Madel Therezinha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/158259
Resumo: Este trabalho acadêmico tratou de discutir da temática geral das Racionalidades Médicas e Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), ocupando-se de maneira mais específica das relações - do entremeio - nas composições (im)possíveis entre duas racionalidades médicas: a ocidental hegemônica e a tradicional chinesa, analisadas a partir do contexto clínico contemporâneo da prática da acupuntura. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa utilizando um estudo empírico analítico cuja abordagem metodológica utilizada foi o estudo de caso. Tomou- se como campo de pesquisa os serviços de saúde que ofertam a acupuntura como prática de cuidado no Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade do Recife/PE, de acordo com a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) do Ministério da Saúde e com a Política Municipal de Práticas Integrativas e Complementares da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Recife. A hipótese investigada em tal contexto foi a de que a acupuntura tem sido aplicada sob o paradigma biomecânico como recurso terapêutico mantenedor das práticas terapêuticas da racionalidade médica ocidental hegemônica, desvinculada, portanto, das dimensões específicas da racionalidade médica chinesa e seu paradigma vitalista. Dentre os encontros clínicos observados, e estas duas abordagens possíveis, verificou-se uma variação de múltiplas gradações definida pelos processos de negociação entre estas racionalidades médicas a cada encontro clínico.