Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Pelisoli, Cátula da Luz |
Orientador(a): |
Dell'Aglio, Debora Dalbosco |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/12071
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Resumo: |
Este trabalho investigou o abuso sexual, a partir de uma revisão de literatura e três estudos empíricos. No primeiro estudo empírico, realizou-se um levantamento quantitativo de fichas de atendimento em um centro de referência em violência sexual. Dentre os resultados, destaca-se que as vítimas são meninas e com idades entre cinco e doze anos, na maioria dos casos, e que há um crescente número de encaminhamentos advindos de cidades do interior do estado, demonstrando uma possível falta de serviços nestes locais. O segundo trabalho empírico estudou como irmãs gêmeas, vítimas de abuso sexual intrafamiliar, percebiam as relações em sua família, em termos de coesão, hierarquia, afetividade, conflito e identificação. Os resultados demonstraram baixa coesão, alta hierarquia com alto poder aos abusadores, baixa auto-congruência e identificação das vítimas com os abusadores. O último estudo mostrou que três meninas de diferentes famílias percebiam suas relações com os abusadores como pouco afetivas e muito conflituosas, da mesma forma que viam o relacionamento de seus pais (abusador x mãe/madrasta). Mães e irmãos são modelos para elas, enquanto os pais não o são. Destaca-se a importância de ampliar o conhecimento sobre as famílias em que acontece o abuso sexual, aplicando-o tanto em medidas de prevenção quanto de tratamento. Medidas preventivas podem atuar como promotoras de denúncia e minimização do impacto no desenvolvimento dessas vítimas. Um aperfeiçoamento dos modelos de tratamento, incluindo maior integração das mães e irmãos pode contribuir para fortalecer essas relações, possibilitando uma recuperação mais consistente para a vítima. |