Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Leite, Ana Estela Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=86706
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Resumo: |
O presente estudo tem importante relevância por abordar um grave problema de saúde pública e, também, por estar contemplado na Agenda Nacional de Prioridades do Ministério da Saúde e em duas subagendas. Propõe a construção e validação de uma ferramenta tecnológica para a orientação de profissionais de saúde na suspeita diagnóstica e notificação do abuso sexual em crianças, com adequação ao letramento funcional em saúde da população-alvo e validação do conteúdo e da aparência feita por juízes especialistas e técnicos. Trata-se de um estudo metodológico que compreende quatro fases: sistematização do conteúdo; escolha do nome, da logomarca e das ilustrações; construção do aplicativo; validação por juízes especialistas e técnicos. A sistematização do conteúdo divide-se em três etapas: revisão da literatura; identificação da população-alvo; entrevista com a população-alvo. A construção do aplicativo contempla quatro etapas: elaboração textual; edição por profissionais da comunicação; aplicação da Fórmula SMOG; desenvolvimento do aplicativo por profissional de tecnologia da informação. A validação por juízes especialistas e técnicos corresponde a quatro etapas: quantificação dos juízes; seleção dos juízes; definição do instrumento de validação; envio de convite formal aos juízes. Na entrevista semiestruturada, para identificar o conhecimento da população-alvo, observou-se que 39% suspeitaram de casos de abuso sexual em crianças durante um atendimento, mas apenas 17% os notificaram, embora 72% soubessem que a notificação é obrigatória e está prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente. Com a aplicação da Fórmula SMOG, para avaliar a adequação da tecnologia ao nível de escolaridade da população-alvo, o resultado obtido está compatível com 77,8% dessa população. Pelo uso do Índice de Validade do Conteúdo, a proporção de concordância entre os juízes sobre a relevância dos itens do instrumento entre os avaliadores foi de 97,5%. Esta pesquisa resultou no desenvolvimento de um aplicativo responsivo web, que se adapta a qualquer tipo de tela, é de fácil acessibilidade e pode ser utilizado por profissionais de saúde como ferramenta tecnológica de enfrentamento ao abuso sexual em crianças. Descritores: Abuso sexual na infância. Violência sexual. Criança. Sinais e sintomas. Aplicativos móveis. |